quinta-feira, 20 de agosto de 2009


Olá à todos!

Depois de um jejum enorme sem tempo, cansado e sem saber o que postar, volto aqui para falar um pouco do meu trabalho. Claro, nesse momento, falarei bem pouquinho. Começarei com um pouco da minha evolução.
Comecei desenhando super-heróis das histórias em quadrinhos. Os desenho eram fabulosos, cheios de técnicas e sempre queria paracer com o real. Essa começou a ser minha meta: parecer real. Fui estudando anatomia e técnicas de desenhos. Minha técnica preferida é o lápis sobre papel. Adoro os efeitos!
Com o passar do tempo, os heróis foram perdendo um pouco a graça, mas não o brilho. O meu foco terminou mudando um pouco, eu queria pessoas reais, pessoas conhecidas para que pudessem ser reconhecidas. Entretanto, minha habilidade não chegava a tanto. Meus desenhos não se pareciam, a menos que fossem assim... de brincadeira. Surgiu então a caricatura. Comecei fazendo a caricatura meio deformada e ela naturalmente evoluiu para o retrato. Ou foi o contrário? Eu sei é que daí em diante, desenhar amigos sem que eles percebam, se tornou um ótimo passa tempo.
Mas ainda assim, meu trabalho beirava o fantástico das histórias em quadrinhos (HQ). Aliás eles continuarão, pois nela se encontra o meu maior prazer e, porque não dizer, minha meta principal. Mas, de uns tempos para cá, tem surgido uma vontade artística, algo que foge a esse tema das HQs. Ele sempre esteve lá, presente no meu trabalho, mas nunca de forma autônoma. Por isso, tenho visto meu trabalho atual com um ramo mais adulto. Nele, eu tento trabalhar com temas mais reais e usar modelos vivos. Aliás, acho que o termos seria modelos virtuais, pois tenho utilizado fotos como inspiração.
Neste post, os desenhos são do Batman, Sakura Card Captors (que ilustram meu desejo pelos quadrinhos), Fernanda Cafezeiro (uma colega minha que eu achava parecida com a Lara Croft, por isso fiz a caricatura), minha namorada Aline dormindo e uma modelo que eu achei na internet (que ilustam o meu momento mais adulto). Essa modelo, que não sei o nome, é uma releitura de uma foto de Karina Bertoncini que se encontra no site http://br.olhares.com/foto2826066.html
Espero que gostem das obras, comentem!. Beijos e abraços à todos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sem tempo!


Ainda não tive tempo de criar o layout legal, como eu imagino, para esse blog. Muito estudo, muito trabalho e muita preguiça também. Trabalhar de dia e estudar de noite não é lá muito legal.

Estou me preparando para fazer o concurso da Polícia Federal. Esse ano ele está particularmente difícil e são pouca vagas. A quantidade de assuntos parece maior e são coisas que nunca vi. Mas não há do que reclamar. O agente deve ser mesmo algo parecido com James Bond, não tem pra onde correr.

A questão mesmo é o fato da nossa sociedade ser exclusiva e não ter espaço para todo mundo. Será mesmo que é assim? Será que não existe mesmo riqueza suficiente para sustentar todo mundo? É preciso realmente que um seja rico e outro seja pobre? Sabe, cansei de tentar responder essas perguntas. Mais do que conviver com elas, temos que nos adaptar à situação que elas nos obriga. E o jeito é tentar não ligar, ou fingir que não é com você, toda essa hipocrisia do mundo. Viver deveria ser simples, mas está complicado e difícil.


Por falar em hipocrisia, para contrabalançar, ou ratificar mais um defeito da nossa hipócrita sociedade, trago um desenho de uma foto que eu vi uma vez num fotolog(www.flogao.com.br/nannygata). Achei a menina muito sensual, por isso não resisti e fiz um desenho. Aí vem a pergunta: vocês já repararam que a mulher simboliza a sensualidade muito melhor que o homem? Claro que o homem é sensual, as mulheres com certeza devem achar, mas a sensualidade da mulher é muito mais explorada. Será coincidência? Eu nunca havia me tocado para este assunto, por motivos óbvios: sou homem numa sociedade machista. E ser machista não é privilégio dos homens (ou nunca foi), não é verdade? São vários comportamentos aprovados e consolidados que autorizam o machismo no qual vivemos. É algo que praticamos sem sentir, por isso mesmo não estou aqui para julgar se está certo ou errado. Só não quero ser julgado. Então, dispam-se de todo conceito e preconceito e apenas apreciem a obra.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Começou hoje!


Começo hoje esse blog para compartilhar, dúvidas, anseios, alegrias e tristezas, opiniões e, principalmente, desenhos! Desenhar é uma das coisas que mais me dão prazer em fazer. Eu só não encontrei ainda a fórmula certa pra viver disso. Há que diga que trabalho não tem nada a ver com prazer, mas eu não concordo. Fiz Artes Plásticas com o intuito de trabalhar com o que gosto, com o que me dá prazer, mas não fui assim tão feliz na minha escolha.
Quando cheguei na faculdade, imaginei que teria lá suporte para me tornar um bom profissional. E realmente tive, não posso me queixar dos professores. O conteúdo técnico e teórico, na minha época, era muito bom! Excelente! A única coisa que não aprendi lá foi a me promover. Claro, artista que não se auto-promove morre de fome. Entretanto, eu via professores e colegas fazendo isso e achava tão arrogante, tão bossal... Aquilo não era pra mim. Achava que meus desenhos poderiam falar por si só. E até falam, mas se ninguém os vê, como saberão deles e de mim?
Outra coisa que complica a vida do artista plástico é o mercado de trabalho. Ele é meio fechado -apesar de ter espaço para todos-, se alimenta quase sempre das mesmas fontes e supervaloriza o que vem de fora. Como andei afastado dessa área por um tempo, creio que ele até mudou um pouco. Tenho visto novos trabalhos, novos nomes, e isso é muito bom. Acho que é um bom momento para tentar me lançar, já que não me lancei ainda. Sendo assim, começo lançando com esse Blog com a minha vivência, expondo a minha dificuldade, meu defeito, e essa belíssima Índia Ianomami.
Beijos e até o próximo desenho.
Jorge Mauricio